Padre Geovane Saraiva*


Aurora quer significar momento esplêndido, ou hora preciosa, fecunda e cheia de graça, ou encanto, nos sinais de esperança, e acentos de felicidade. Depois da celebração de Nossa Senhora do Carmo, no dia 16 de julho de 2020 – em que homenageamos Maria –, que, numa alegoria muito elevada e mais do que digna, é consolo e esperança, é aurora da Igreja e nela um povo de Deus anda esperançoso a caminho da eternidade. Ela, conforme suas próprias palavras, eleva os humildes, sacia de bens os famintos e despede os ricos de mãos vazias. Como aurora e esplendor da Igreja, com muitas coisas, nos fala, em tempo de pandemia, que sejamos comprometidos, sim, com Deus no seu projeto de amor, querendo dar um basta ao indiferentismo, ou ao neutralismo, na busca da verdadeira aurora.
Daqui da Parquelândia, na contemplação do eterno Sol, que Deus nos dê a graça de dizer um não à nossa pouca sensibilidade diante da fé, sem jamais perder de vista sua aurora eterna. Supliquemos, pois, à luz da tolerância, do respeito e da valorização das pessoas, e também na compreensão das diferenças, no vasto campo do mundo, no qual estamos inseridos: Ó Senhor, dai-nos a graça do crescimento na sua terna e afável compaixão, no esforço de sermos mais indulgentes, clementes e pacientes. Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso, Blogueiro, Escritor e integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
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Aurora eterna