Padre Geovane Saraiva*

Agora ela se apresentou diante do Deus de bondade, de alma restaurada e totalmente transfigurada, naquilo que assegura o Evangelho: “Muito bem, servo bom e fiel; porque foste fiel no pouco, irei te constituir no muito: entra na alegria do teu Senhor” (Mt 25, 23). Ela, depois de ter percorrido o luminoso caminho do Evangelho, no sonho das eternas bem-aventuranças, evidentemente, confiante no mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor, foi favorecida pelo visível ambiente de sua casa, o Carmelo Santa Teresinha, o qual lhe revelou o caminho interior na busca da morada eterna.
Irmã Rita Maria soube ouvir a voz de Deus, chamando-a à vida religiosa, na condição de carmelita, que na clausura do convento de sua comunidade, aliada à oração silenciosa, apropriou-se tão somente do essencial, percebendo em tudo o verdadeiro amor. É assim que compreendo a vida da Irmã Rita, na sua mais íntima e estreita relação com Deus, nos meus 32 anos de ministério sacerdotal, sempre presente no Carmelo Santa Teresinha de Fortaleza. Dê-lhe, Senhor, o repouso eterno!
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, escritor e integrante da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
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Morreu Irmã Carmelita Rita Maria